a ansiedade

Eu sempre terei motivos para ficar ansiosa.

Se não for sobre a minha saúde e vida profissional será sobre a minha família, meus desejos, conquistas. vida sentimental ou qualquer outra coisa. A realidade é: Eu tenho tendência para a ansiedade. Pensar demais no futuro, ser insegura, ter medo do desconhecido... todas essas são características minhas contra as quais eu tenho que lutar todos os dias. Às vezes eu ganho, às vezes elas ganham (sendo bem sincera, infelizmente elas vencem a maior parte do tempo porque são muito naturais, são meus primeiro pensamento/sentimento, estão tão enraizadas na minha mente e no meu comportamento...), mas é aquela coisa né, o que o lobo que você alimenta mais e melhor é o que vence.

Minha dispensa não é muito confiável. Não é em mim que eu encontro o alimento que preciso. e justamente nisso se encontra a minha negligência, luta e graça. Negligência de ir disciplinada e constantemente para o lugar onde eu encontro alimento, luta do meu espírito contra a minha carne e graça de todas as minhas vitórias não serem meu mérito. Eu tenho um turbilhão de emoções dentro de mim, o meu corpo treme de fragilidade e a minha mente grita dúvidas a todo momento. Amor próprio, segurança, confiança, aceitação, paz... nada disso vem de mim. E se vier é tão frágil quanto o meu fôlego de vida.

Digo para mim mesma: se acalma, respira, viva um dia de cada vez, entrega, confia, aceita, agradece... Não digo isso como um mantra embora seja um para muitas pessoas (e a existência disso comprova que tá todo mundo surtando em algum momento e por algum motivo). Então penso:

Eu nunca terei motivos para ficar ansiosa. 

Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. Mateus 6:34 ACF.

Senhor, tu me sondas. Ajuda-me.


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