Convivência x Intimidade
Convivência e intimidade. Duas palavras tão próximas e dois significados tão distantes. Como a gente confunde essas duas coisas. Você toma café com as mesmas pessoas todos os dias, compartilha o banheiro com o seu irmão, dorme no mesmo quarto que a sua irmã, pede dinheiro pro seu pai, entrega a camisa pra sua mãe passar, almoça todos os domingos com seus avós, tios e primos. Você convive com eles, vocês são íntimos. Certo? Errado.
Aposto que pelo menos umas 20 vezes na vida você se sentiu mais íntimo daquele amigo que você só vê uma sexta-feira por mês, mas que conversa todos os dias por todos os meios de comunicação existentes. Ele não recolhe sua tolha molhada de cima da cama, mas ele recolhe seus pedaços quando você está espatifado no chão. Ele não te vê com a cara inchada de quem acabou de acordar, mas enxerga sua alma com zoom.
Quantas vezes você se sentiu invisível pra quem te vê todos os dias? Quantas vezes você se sentiu um estranho pra quem você compartilha a cama todas as noites? Quantas vezes você conseguiu se entregar verdadeiramente em uma relação?
Você sai de casa uma pessoa e volta outra. Você está em casa e é uma pessoa, você está fora de casa e é outra. Não é maldade, falta de vontade ou intenção. É incontrolável, acontece naturalmente. As pessoas e o ambiente despertam isso em você. Então como lidar? Onde estará o problema? Neles? Pode ser. Pode mesmo ser que vocês não tenham afinidade alguma e isso é perfeitamente aceitável já que você não escolheu onde ia nascer. Mas ainda tem aquelas pessoas que estão no seu caminho graças as suas próprias escolhas. E se o problema estiver em você? Será que você tem mostrado o que realmente é? A gente tem milhares de sentimentos, pensamentos e experiências a cada instante. Tudo muda, inclusive você...a cada minuto que passa, até fisicamente.
Você não será o mesmo com todas as pessoas em todos os lugares. Mas tem uma diferença entre ser o mesmo 24 horas por dia e ser você mesmo 24 horas por dia. E isso responde muita coisa.
Aposto que pelo menos umas 20 vezes na vida você se sentiu mais íntimo daquele amigo que você só vê uma sexta-feira por mês, mas que conversa todos os dias por todos os meios de comunicação existentes. Ele não recolhe sua tolha molhada de cima da cama, mas ele recolhe seus pedaços quando você está espatifado no chão. Ele não te vê com a cara inchada de quem acabou de acordar, mas enxerga sua alma com zoom.
Quantas vezes você se sentiu invisível pra quem te vê todos os dias? Quantas vezes você se sentiu um estranho pra quem você compartilha a cama todas as noites? Quantas vezes você conseguiu se entregar verdadeiramente em uma relação?
Você sai de casa uma pessoa e volta outra. Você está em casa e é uma pessoa, você está fora de casa e é outra. Não é maldade, falta de vontade ou intenção. É incontrolável, acontece naturalmente. As pessoas e o ambiente despertam isso em você. Então como lidar? Onde estará o problema? Neles? Pode ser. Pode mesmo ser que vocês não tenham afinidade alguma e isso é perfeitamente aceitável já que você não escolheu onde ia nascer. Mas ainda tem aquelas pessoas que estão no seu caminho graças as suas próprias escolhas. E se o problema estiver em você? Será que você tem mostrado o que realmente é? A gente tem milhares de sentimentos, pensamentos e experiências a cada instante. Tudo muda, inclusive você...a cada minuto que passa, até fisicamente.
Você não será o mesmo com todas as pessoas em todos os lugares. Mas tem uma diferença entre ser o mesmo 24 horas por dia e ser você mesmo 24 horas por dia. E isso responde muita coisa.
{Imagem:Reprodução}
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